Páginas

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Como absorver as críticas de clientes considerados “exigentes”?

Todos nós, direta ou indiretamente temos algum contato com clientes, digamos, um pouco “temperamentais”. Esses clientes podem ser externos ou internos, não importa. Pode ser o nosso chefe ou líder, nosso companheiro de departamento, de outro departamento, além é claro, do grande Rei: O Cliente. Este, geralmente, não perdoa!
Às vezes, fico imaginando que existem pessoas que vivem para procurar “deslizes” dos outros. Mas para nossa felicidade, apesar de fazer bastante barulho, eles são minoria.
Então, o que podemos fazer para “amenizar” os efeitos, uma vez que nem sempre podemos “demitir” o tal cliente, pois, apesar de tudo a empresa depende dele.
Não existe uma formula infalível e também temos de ter a consciência de que não conseguiremos mudar o cliente, quando muito, apenas tornar esse relacionamento menos conturbado.
Também devemos lembrar que o cliente que reclama é, muitas vezes, melhor do que aquele que não reclama, pois ele nos dá a oportunidade de reavaliar nossa conduta e também nos alerta sobre os possíveis problemas de nosso produto ou serviço, enquanto o cliente que “não reclama” acaba falando mal de nossa empresa sem nos dar a chance de defesa ou até mesmo a correção de algum procedimento que por ventura possa estar incorreto.
Outro ponto que devemos observar é o fato de não levar a reclamação para o lado pessoal. Sei que é difícil separar as coisas, mas se conseguirmos fazer essa distinção teremos mais chances de absorver as críticas, e, mais importante, contorná-las, seja resolvendo o problema ou amenizando os efeitos.
Tenha sempre em mente que para tudo existe uma solução. Não fique criando barreiras imaginárias. Seu trabalho é transpor as barreiras reais. Para lidar com clientes exigentes temos de usar toda a nossa energia, e, nossa mente tem de estar livre dos entulhos criados por nós mesmos.
Quando você consegue conquistar um cliente exigente, pode ter certeza, ele será o seu melhor vendedor. Ele falará bem de você e de sua empresa para muitas pessoas, pois ele está acostumado a ser “mal atendido” segundo seus padrões, é claro, e quando encontra uma empresa que satisfaça todas as suas necessidades ele faz questão divulgar a todos em sua volta.
Veja o que disse Bill Gates sobre o assunto: "Seus clientes menos satisfeitos são sua maior fonte de aprendizado."
Enfim, jamais conseguiremos obter 100% de clientes satisfeitos, mas para chegar próximo disso devemos nos colocar, sempre que possível, no lugar deles. Muitas vezes esquecemos de que estamos interagindo com outro ser humano, que têm problemas como nós e que precisa somente de um pouco de atenção, nada mais.
E você, já reparou como anda a sua conduta, quando você é o cliente?



Autor: Isaac Ricanweski
Fonte: http://www.classecontabil.com.br/v3/artigos/ver/1988

Simples trabalhista!

Li, com grande alegria, que existem estudos para criação do chamado “Simples Trabalhista”. Devemos apoiar essa idéia, pois a pequena empresa tem grande dificuldade na contratação de mão de obra. Apesar de existir tributação diferenciada para as empresas enquadradas no Simples Nacional, no âmbito trabalhista, elas têm praticamente o mesmo tratamento oferecido às grandes empresas. Ou seja, enfrentam a mesma burocracia, pagam os mesmos pisos salariais e obedecem à mesma convenção coletiva.

Isso tudo leva a um alto grau de informalidade no segmento das pequenas empresas, pois na maioria dos casos, não conseguem absorver tamanho custo burocrático e trabalhista.

O estudo em elaboração abre a possibilidade para patrões e empregados negociarem separadamente, por exemplo, o valor e pagamento do piso salarial de cada categoria, do FGTS, incluindo a alíquota, e da participação nos resultados e lucros que, pela legislação atual, não pode ser parcelada ao longo do ano.

Nossa legislação trabalhista possui 922 artigos e é uma das mais complexas do mundo. De nada adianta termos uma legislação que alcança somente 50% da força de trabalho nacional enquanto os demais não podem usufruir os mesmos direitos por trabalharem em pequenas empresas que não conseguem suportar essa pesada carga. Ou seja, temos que criar uma Opção viável para ambos: empregado e empregador.

Os sindicatos trabalhistas devem entender que nosso país precisa gerar uma quantidade enorme de empregos para absorver toda essa mão de obra que é jogada no mercado anualmente. Os jovens precisam de oportunidades para trabalhar, e essas oportunidades virão somente se houver um pouco de flexibilidade nas regras trabalhistas, mais ainda no caso das microempresas.

Chega de hipocrisia e de discursos vazios e eleitoreiros. Precisamos de ação. O empresário está cansado de ouvir a mesma desculpa. O próprio trabalhador, se consultado e devidamente esclarecido aprovará mudanças que estimulem a manutenção e, principalmente, a criação de novos postos de trabalho. E isso, somente será possível se houver uma quebra de paradigma.

Foi louvável a aprovação da lei do Micro Empreendedor Individual (MEI), que pretende tirar da informalidade aproximadamente 14 milhões de pessoas que trabalham por conta própria (cabeleireiros, ambulantes, etc.).

Então, para dar continuidade a esse esforço nacional em direção à formalização da maioria dos trabalhadores, precisamos, urgentemente, elaborar e aprovar uma lei que simplifique as relações trabalhistas para as pequenas empresas.



Autor: Isaac Riscaweski
Fonte: http://www.classecontabil.com.br/v3/artigos/ver/1981